Horário:
- 6 Dezembro - das 15.00 às 20.00 horas
- 7, 8 Dezembro - 10.00 às 20.00 horas
- 9 Dezembro - das 10.00 às 18.00 horas
Local:
MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL E DA CIÊNCIA
Rua da Escola Politécnica, 60. 1250-102 Lisboa
MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL E DA CIÊNCIA
Rua da Escola Politécnica, 60. 1250-102 Lisboa
Paralelamente à feira, terá lugar um programa complementar de actividades de divulgação cultural e científica destinadas a jovens e adultos, este ano sobre o tema:
“Minerais dos Fundos Marinhos”
Os minerais dos fundos marinhos são uma das grandes sensações da ciência na actualidade. A Humanidade vira-se para os fundos marinhos, na esperança de que estes contribuam para eliminar, ou minorar, as situações de escassez de fornecimento que se verificam para muitos recursos naturais. Países como o nosso, a braços com uma grave crise, mas detentores de vastas áreas de Zona Económica Exclusiva (ZEE) e de Extensão da Plataforma Continental (ZEPC), estão na linha da frente dos interessados.
Alguns recursos são conhecidos há muito tempo (nódulos e crostas manganesíferas) e atapetam vastas áreas dos fundos marinhos. Recentemente, estão a ser descobertas crostas deste tipo em áreas sob jurisdição portuguesa. São compostos por minerais que incluem vernadite, todorokite, asbolane, feroxyhyte, carbonato-fluorapatite, e muitos outros. Raros em terra, daqui a poucos anos serão tão comuns como a pirite ou a calcopirite.
Outros recursos, como os sulfuretos maciços, formam-se nos fundos marinhos, mas podem conservar-se e posteriormente aparecerem expostos em terra, incluídos em formações geológicas que já foram, há muitos milhões de anos, fundo de mares entretanto desaparecidos, como acontece no Sul de Portugal, onde encontramos as minas de S. Domingos, Lousal, Aljustrel e Neves-Corvo, com cerca de 350 milhões de anos de idade, das mais importantes do grupo a que pertencem. São jazigos de classe mundial.
A última grande descoberta nos fundos marinhos foi no Pacífico, há cerca de um ano. Uma equipa de investigadores japoneses demonstrou a existência de vastíssimas áreas em que os sedimentos marinhos, de aspecto trivial, contêm quantidades exploráveis de terras raras e ítrio, elementos de alta tecnologia, relativamente escassos em terra, que muita tinta têm feito correr. Esta descoberta poderá revolucionar a extracção e até as aplicações das terras raras.
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Adaptado de:
http://www.mnhnc.ul.pt/portal/page?_pageid=418,1656337&_dad=portal&_schema=PORTAL
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