Com o fim do projecto de conversão das refinarias de Sines e Matosinhos, Portugal aumentou a capacidade de produção de gasóleo. Isto leva a um avanço importante da economia portuguesa, pois, antes, o país era importador deste tipo de combustível.
A partir de agora, é auto-suficiente e passa a ter capacidade exportadora, ou seja, a factura energética do país vai baixar e haverá também um impacto positivo no défice externo, um dos maiores problemas da nossa economia. Por tudo isto, a conversão das refinarias da Galp, que implicou um investimento de 1,4 mil milhões de euros, foi fundamental para Portugal e pode significar o início de um novo caminho mais consistente para o sector da energia.
Tradicionalmente, foi um peso para a economia. É necessário encontrar um equilíbrio entre as fontes fósseis e renováveis que seja o mais eficiente para a economia de Portugal. Por um lado, deve diminuir o mais possível a dependência do País, por outro, deve garantir que a energia chega aos consumidores finais, leia-se empresas e famílias, a um preço que não prejudica a competitividade externa.
Até 2020, a Galp espera garantir a extracção de petróleo suficiente para as necessidades de Portugal. Falta que as entidades reguladoras e o Governo consigam combater as rendas excessivas que ainda existem no sector e que foram identificadas pela ‘troika'. Isto significa que estamos no bom caminho, mas é necessário continuar a caminhar.
_______________
Adaptado de:
Económico. Página consultada em 17 de Janeiro de 2012: http://economico.sapo.pt/noticias/de-importador-a-exportador-de-gasoleo_160440.html.
Sem comentários:
Enviar um comentário