A construção do futuro Centro de Estudos Geológicos e Mineiros de Aljustrel (CEGMA) deverá arrancar ainda este ano, num investimento de pouco mais de 900 mil euros.
A empreitada é promovida pelo LNEG, com o apoio da Câmara de Aljustrel e da empresa Almina, e visa ser mais que um "arquivo inerte" de amostras e sondagens mineiras.
A empreitada é promovida pelo LNEG, com o apoio da Câmara de Aljustrel e da empresa Almina, e visa ser mais que um "arquivo inerte" de amostras e sondagens mineiras.
"O objectivo deste projecto é apoiar a indústria extractiva no sul do país, quer na sua vertente mineira – através das minas de Neves-Corvo e de Aljustrel, da exploração de rochas ornamentais e pedreiras –, quer na sua vertente de prospecção", adianta ao "CA" João Matos, do LNEG.
"O CEGMA vem constituir uma oportunidade e uma marca neste território à volta daquilo que é mais marcante numa comunidade, que é precisamente a componente de inovação e de tecnologia", acrescenta Nelson Brito, presidente da Câmara de Aljustrel.
O futuro CEGMA ficará instalado nas antigas instalações da lavaria-piloto de Aljustrel, junto ao bairro mineiro de Val D’Oca, e vai permitir a "preservação e divulgação do amplo espólio do LNEG" e "facilitar o acesso ao vasto banco de dados por parte de empresas e universidades", revela João Matos.
Os trabalhos de construção do CEGMA arrancam ainda este ano, sendo que para já avança apenas a primeira fase do projecto, que decorrerá até 2014.
O projecto concebido pelo arquitecto Carlos Ganhão, natural de Aljustrel, prevê a criação da litoteca (onde serão armazenada em paletes de madeira as centenas de sondagens de prospecção que são propriedade do LNEG) e de um edifício de apoio, que ficará dotado de gabinetes, salas de preparação de amostras e de arquivos, que facilitará o trabalho dos investigadores.
A segunda fase do centro está agendada para 2015 e prevê a criação de um centro investigação e de uma biblioteca nos antigos escritórios centrais da Pirites Alentejanos. Contudo, esta fase do projecto está em processo de reavaliação, não tendo ainda custo definido.
O novo centro é co-financiado pelo QREN, através do InAlentejo – Programa Operacional Regional do Alentejo 20107-2013, e insere-se no recém-criado Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, rede de infra-estruturas científicas e tecnológicas que envolve, entre outros, a Universidade de Évora e os politécnicos de Beja, Portalegre e Santarém.
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Fonte: LNEG
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