11 julho 2013

Rota do Mármore do Anticlinal de Estremoz

Fig. 1 - Pedreira de mármore, Vila Viçosa.


Uma rota de turismo cultural, centralizada no mármore, arrancou no mês de Junho, em fase experimental, com visitas guiadas aos monumentos, pedreiras e fábricas de transformação de mármores dos concelhos de Vila Viçosa, Borba e Estremoz.

Segundo o Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Património (CECHAP) de Vila Viçosa, que promove a iniciativa, a Rota do Mármore do Anticlinal de Estremoz consiste em visitas guiadas aos três concelhos da zona dos mármores do Alentejo. Sendo que as visitas interligam o mármore com a história, cultura, arte, arquitectura, paisagem, gastronomia e outro património.

As visitas temáticas, no âmbito desta iniciativa, começaram no mês de Junho em fase experimental, estando prevista uma visita por mês até Outubro deste ano. Este projecto só irá arrancar a 100 % em 2014, com a possibilidade de se efectuarem visitas regulares diárias.

Com esta rota, o CECHAP pretende promover o património da região alentejana, tendo como base um dos seus recursos endógenos, o mármore. A rota divide-se em três percursos diferentes coincidentes com os três concelhos abrangidos e cada percurso tem a duração de um dia, incluindo visitas a pedreiras e a unidades de transformação de mármores.

De acordo com os promotores da rota, o mármore é um “recurso inestimável” que os concelhos de Vila Viçosa, Borba e Estremoz têm à disposição para o desenvolvimento económico, social e cultural da região.

A rota conta com três pólos dinamizadores dos percursos:
  • CEVALOR - inclui um centro de inovação técnica e de dinamização económica do sector das rochas ornamentais (Borba);
A zona de Vila Viçosa, Borba e Estremoz integra o anticlinal de Estremoz, uma das mais antigas e produtivas superfícies de extracção de mármores em Portugal. As actividades relacionadas com o mármore, segundo o CHECHAP, "têm um peso significativo na economia destes três concelhos alentejanos".

De acordo com o CECHAP, o mármore alentejano, "conhecido pela sua qualidade e beleza”, está “presente em abundância” no património arquitectónico, histórico e artístico desta região, mas também no resto do país e no mundo, o que torna este recurso “um digno embaixador de Portugal e do Alentejo”.


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Fonte/Source:

  • EJornal. Página consultada a 10 de Julho de 2013 - >LINK<.

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