Um recente estudo britânico chegou à conclusão de que o nosso planeta é 70 milhões de anos mais novo do que aquilo que se supunha.
O Sistema Solar formou-se há cerca de 4.567M.a., mas foi muito depois disso que a Terra adquiriu a forma e tamanho que nos são familiares através do processo de acreção de planetesimais. Pensava-se, então, que a Terra demorou cerca de 30M.a. para atingir as actuais dimensões, resultando num total de 4.537M.a. de idade do nosso planeta.
Os cientistas da Universidade de Cambridge analisaram os níveis do isótopo Tungsténio182 do manto terrestre, comparando-os com os que compõem os meteoritos que atingiram a Terra nos tempos mais modernos e que têm níveis semelhantes aos da altura da formação do Sistema Solar.
Comparando o tempo de semi-vida dos isótopos de tungsténio terrestre (cujo decaimento radioactivo começou durante a acreção) com o tungsténio dos asteróides (que não sofreram decaimento), os peritos chegaram à conclusão que o período de formação do núcleo do nosso planeta terá durado mais do que até agora se pensava.
Este processo terá sido muito rápido inicialmente mas a parte final ter-se-á arrastado ao longo de 70 milhões de anos pelo que, no total, a formação da Terra terá durado 100 milhões de anos em vez dos 30 que até agora se considerava.
Os cientistas concluem então que a Terra é 70 milhões de anos mais jovem do que se pensava.
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Fontes: naturlink.sapo.pt
Original: telegraph.co.uk/science
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