Rio Tinto lança um ambicioso programa de automatização do transporte de minério. (fonte) |
A internacional mineira, Rio Tinto, anunciou que irá automatizar o transporte de minério a longas distâncias na mina de Pilbara, Austrália. O novo sistema AutoHaul, que deverá estar completamente operacional a partir de 2015, irá incluir a automatização dos sistemas de transporte ferroviário, sendo que a Rio Tinto pretende também automatizar parte do seu transporte rodoviário (camiões).
Minas do Futuro
A crescente procura por minério de ferro, em especial pelo mercado chinês, tem levado as empresas mineiras a cortar nos custos de produção, em especial no que toca à automatização de processos extractivos e de transporte.
Vagões de transporte de minério, na Austrália. (fonte) |
Fazendo também parte do "Programa Mina do Futuro", a Rio Tinto planeia automatizar 40% da sua frota de camiões até 2016.
O programa de automatização do transporte ferroviário, apresentado como primeiro a nível mundial, custará US$515.000. Actualmente, a empresa possui um total de 1.500km de linhas ferroviárias e utiliza 41 comboios para o transporte entre as minas e os portos. (fonte) |
Redução de custos
Os operadores dos comboios na região de Pilbara, na Austrália ganham cerca de $224.000 anualmente, praticamente o mesmo que um cirurgião nos Estados Unidos. Segundo a empresa de crédito bancário CIMB Australia Ltd., a Rio Tinto poderá vir a poupar $94 milhões anualmente se reduzir o número de maquinistas até 400.
Do mesmo modo, a empresa pretende, também, reduzir o número de operadores dos camiões, sendo de referir que a maior exploração de ferro da Rio Tinto é praticamente composta por camiões sem condutor.
De acordo com o analista do Deutsche Bank, Paul Young, o objectivo da empresa é reduzir os custos em $15,60 por tonelada até 2020, começando com os $23,10 por tonelada do fim deste ano. A automatização permitirá cortar $1.90/t nos custos e irá fazer aumentar a produção em 20 milhões de toneladas (5%).
Do mesmo modo, a empresa pretende, também, reduzir o número de operadores dos camiões, sendo de referir que a maior exploração de ferro da Rio Tinto é praticamente composta por camiões sem condutor.
De acordo com o analista do Deutsche Bank, Paul Young, o objectivo da empresa é reduzir os custos em $15,60 por tonelada até 2020, começando com os $23,10 por tonelada do fim deste ano. A automatização permitirá cortar $1.90/t nos custos e irá fazer aumentar a produção em 20 milhões de toneladas (5%).
Automatização do transporte rodoviário
Os testes para automatização do transporte rodoviário (Autonomous Haulage Roullout) começaram em 2008 e,desde então, os camiões autónomos percorreram 1milhão de quilómetros e transportaram milhões de toneladas de minério com sucesso.
Os resultados iniciais indicam um total retorno do investimento da empresa, quer em termos produtivos, quer de segurança e ambientais. A Rio Tinto espera ter mais de 40 camiões autónomos a operar em Pilbara até ao início de 2014, pretendendo atingir o mínimo de 150 até 2015.
Os testes para automatização do transporte rodoviário (Autonomous Haulage Roullout) começaram em 2008 e,desde então, os camiões autónomos percorreram 1milhão de quilómetros e transportaram milhões de toneladas de minério com sucesso.
Os resultados iniciais indicam um total retorno do investimento da empresa, quer em termos produtivos, quer de segurança e ambientais. A Rio Tinto espera ter mais de 40 camiões autónomos a operar em Pilbara até ao início de 2014, pretendendo atingir o mínimo de 150 até 2015.
Um dos camiões utilizados pela Rio Tinto para testar a automatização do transporte entre 2008-2011. (fonte: Rio Tinto) |
___________________________________
Referências:
Traduções: ROMMAN
Sem comentários:
Enviar um comentário