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09 outubro 2013

50º Aniversário do acidente da barragem de Vajont

 
Hoje celebra-se o aniversário daquele que é considerado um dos maiores acidentes de barragens de sempre.


9 de Outubro de 1963, Região de Friuli-Venezia Giulia, Itália.
A tragédia aconteceu aquando do esvaziamento da albufeira, na altura em que se tentavam controlar os taludes da encosta sul (os movimentos de reptação haviam atingido valores acima de 10cm por dia). Já desde a sua construção, em 1960 que o se tinha tentado controlar o nível na albufeira devido às situações alarmantes de abertura de fendas e movimentos nas vertentes. Esta era a terceira tentativa.

08 outubro 2013

Barragem da serra da Estrela obteve luz verde

Adaptado de http://www.ionline.pt/artigos/portugal/covilha-reaberto-processo-da-barragem-ribeira-das-cortes
A polémica barragem da Ribeira das Cortes, no coração do Parque Natural da Serra da Estrela, obteve luz verde do Ministério do Ambiente. A Declaração de Impacte Ambiental (DIA) "favorável condicionada" foi assinada a 20 de Setembro, três meses depois de a Câmara da Covilhã ter avançado com novo pedido de avaliação do projecto.

20 setembro 2013

Barragem do Tua entra na segunda fase de construção


     A EDP iniciou a construção do paredão e da central hidroeléctrica da Barragem de Foz Tua. O empreendimento hidroeléctrico deve entrar em funcionamento em Setembro de 2016 com uma potência instalada de 252 megawatts, representando uma produção bruta de 667 gigawatts hora por ano.

22 maio 2013

Perigo de estabilidade da barragem de Yesa



O professor Antonio Casas. da Universidade de Saragoça, alertou para o facto de que as obras de aumento da barragem (com recurso a uma barragem de aterro encostada à antiga barragem de betão gravidade) estão a colocar em risco toda a estrutura.

O professor alertou durante uma audiência de câmara de Aragão, para os dados dispostos pela Confederação Hidrográfica do Ebro (http://www.chebro.es), que referem um levantamento hidráulico da parte direita da estrutura, em cerca de 180 milímetros por mês, que tem originado alguns deslizamentos, tendo alguns causado já problemas em populações a jusante da barragem, como foi o caso de um deslizamento ocorrido em fevereiro deste ano. (http://www.heraldo.es/noticias/nacional/2013/02/08/varias_familias_son_desalojadas_ladera_del_pantano_yesa_221700_305.html)
As obras têm sido levadas a cabo com o propósito criar uma melhor qualidade de vida para os habitantes que vivem junto à barragem, mas parecem estar a originar um resultado ainda mais alarmante.


Cortesia de Luís Conceição 



26 novembro 2012

Obras Geotécnicas: Barragens - Núcleo de Geologia FCT UNL


O Núcleo de Geologia da FCT-UNL apresenta a palestra “Barragens- o Caso de Ribeiradio”, a ocorrer dia 5 de Dezembro de 2012, pelas 14h30 na sala 1.5 do Edifício I do Campus de Caparica da Universidade Nova de Lisboa.

Esta palestra, integrada no Ciclo “Obras Geotécnicas”, contará com a participação dos Prof. Dr. Ricardo Oliveira e Engº António Morgado. Os temas a desenvolver neste primeiro módulo serão os seguintes:

1) Estudo de maciços de fundação e barragens de betão;
2) Projecto das fundações da barragem de Ribeiradio (Rio Vouga);
3) Assistência técnica à construção e projecto de execução.

As inscrições terão o custo simbólico de 1€ para sócios do NGe e de 2€ para não sócios, e podem ser efectuadas até ao dia 5 de Dezembro, para o e-mail do NGe (nge.aefct@gmail.com) ou presencialmente, junto de um dos membros da Direcção.

02 junho 2011

Terceira maior barragem do mundo

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu nesta quarta-feira a licença para a construção da polémica barragem de Belo Monte, na Amazónia, que será a terceira maior do mundo.
A licença para a construção da barragem hidroeléctrica foi concedida à empresa brasileira Norte Energia, anunciou o Ibama em comunicado. O projecto irá inundar uma área de cerca de 500 quilómetros quadrados nas margens do rio Xingu, na parte oriental do estado do Pará, na Amazónia. Representa um investimento de cerca de 12 mil milhões de euros e terá uma capacidade de 11200 megawatts de energia - duas vezes e meia a capacidade somada de todas as barragens de Portugal ou nove vezes a potência da central térmica de Sines.

As autoridades brasileiras têm defendido que a construção da barragem é fundamental para assegurar o fornecimento de energia, mas o projecto tem sido duramente criticado por grupos de ambientalistas e pelas comunidades indígenas da região, uma vez que obrigará ao deslocamento de cerca de 16 mil pessoas, segundo as estimativas oficiais. Várias figuras públicas juntaram-se nos últimos meses aos protestos contra a barragem, incluindo o cineasta James Cameron, realizador de “Avatar”, que já esteve várias vezes no Brasil para apoiar as comunidades indígenas. A Comissão Interamericana para os Direitos do Homem e a Organização dos Estados Americanos chegaram a pedir ao Brasil para suspender a construção.

O Ibama garante, no entanto, que o projecto prevê compensações sociais e ecológicas para a região afectada e sublinha que haverá vazão suficiente numa das zonas afectadas, a Volta Grande do Xingu, de modo a preservar o ecossistema e o modo de vida das populações ribeirinhas. O acordo para a criação da barragem já tinha sido assinado em Agosto pelo ex-Presidente Lula da Silva.

A obra é uma peça importante do Programa de Aceleração e Crescimento do Brasil, lançado pelo Governo Lula da Silva em 2007 e na altura coordenado pela então ministra-chefe da Casa Civil, a actual Presidente Dilma Rousseff. O projecto encontrou resistências, porém, dentro do próprio Governo. O Ibama resistiu à sua aprovação e dois dos seus presidentes demitiram-se, alegadamente perante a pressão para dar luz verde ao projecto. A insistência do Governo no projecto é também apontada como uma das causas que levaram, em 2008, a então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a apresentar a sua demissão do Executivo.

A actual ministra brasileira do Ambiente, Izabella Teixeira, defende a barragem como necessária para suprir o grande aumento previso no consumo eléctrico do país. "Eu prefiro discutir energia hidráulica do que energia nuclear no Brasil", disse Izabella Teixeira, numa entrevista ao PÚBLICO, que será publicada na íntegra no próximo fim-de-semana. Segundo Izabella Teixeira, só o nuclear seria uma alternativa à barragem, por representar uma disponibilidade constante de energia eléctrica em grande quantidade. A ministra rejeitou alguns dos argumentos contra o projecto, como a possibilidade de virem a ser inundadas áreas indígenas, algo que, segundo afirma, não irá acontecer.

Belo Monte será a terceira maior barragem do mundo, depois da barragem das Três Gargantas, na China, e a de Itaipu, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. A primeira turbina deverá começar a funcionar em 2015 e a última em 2019. Actualmente, três quartos de toda a electricidade consumida no Brasil vêm de barragens.
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Fonte: www.publico.pt