Mostrar mensagens com a etiqueta Cartografia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cartografia. Mostrar todas as mensagens

06 maio 2014

GeoClube ÉvoraWorkshop de Cartografia Geológica e o Workshop de Cartografia Geológica Avançada


Em seguimento do 1º Workshop de Cartografia Geológica (2012), o Geoclube de Évora, tem programado para o fim deste mês de Maio, dias 30 e 31, realizar os Workshops de Cartografia Geológica e o de Cartografia Geológica Avançada.

À semelhança da primeira edição, será dinamizada outra actividade mais lúdica durante o workshop, actividade essa que se insere nas celebrações do Dia do Geólogo (30 de maio).

O valor da inscrição inclui alojamento em regime de residência universitária, lanche de campo dia 30, almoço de sábado, mapas e guias e o bilhete para o fórum a decorrer dia 30 de maio. Assim, para sócios do Geoclube o valor de inscrição é de 25€ e para não sócios de 30€.

O programa provisório dos workshops é o seguinte:

30 de maio - comum a ambos os workshops
13h30: recepção
14h30 - 19h: Visita a Pedreira Levantamento de pedreira
20h - 21h30: Jantar
21h30-23h30: Fórum Dia do Geólogo Cinema - Noah

31 de maio
Grupo Cartografia geológica

10h - 13h: Geometria descritiva nível 1
14h - 17h: Análise e interpretação de mapas e estruturas

Grupo Cartografia Geológica Avançada
10h - 13h: Análise de estruturas geológicas Projecção de dados em software
14h-17h: Geometria descritiva nível II; Técnicas para realização de cortes geológicos.

13 novembro 2013

LNEG integra consórcio em Angola

   O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) integra um dos três consórcios que assinaram contratos com Angola para a execução do Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO).

Fonte: Angola25horas

   Os consórcios são dirigidos pela empresa chinesa CITIC, pela empresa brasileira Costa Negócios/Topocart e pela empresa espanhola Impulso. A escolha das empresas e instituições foi feita em concurso internacional e a área total de intervenção corresponde à totalidade da superfície do país, com excepção de Cabinda.

27 agosto 2013

Alteração do sistema de coordenadas em uso nas minas e pedreiras

A Direcção geral de Energia e Geologia informou, no passado dia 5 de Agosto de 2013, que foi aprovada a adopção do sistema PT-TM06/ETRS89 para a cartografia de minas e de pedreiras. 

Portugal adoptou, assim, o ETRS89 (European Terrestrial Reference System 1989) como sistema geodésico para referência de minas e pedreiras no território continental. 

Recomenda-se que, neste contexto, devam ser substituídos os sistemas anteriormente utilizados, incluindo o Sistema Hayford-Gauss, Datum 73, de forma a evitar erros desnecessário na convenção de coordenadas.

22 junho 2013

Curso de Campo de Cartografia Estrutural na Serra do Marão, LEG2013

O Geoclube (CCV Estremoz) surpreende-nos mais uma vez com uma actividade em tudo benéfica para os estudantes e interessados pela geologia, quer sejam geólogos, engenheiros ou simplesmente aficionados.

Desta vez o Curso de Campo será na vertente de Cartografia Estrutural na Serra do Marão, de 10 a 13 de Julho.

Os participantes terão que se deslocar em transporte próprio, no entanto a organização disponibilizou-se para fazer a organização das partilhas de viaturas. Durante o curso o transporte está sob alçada da organização.

O mais importante, o custo, são 50e para sócios e 55e para não sócios, que englobam alojamento, 2 lanches diários, mapas e livro guia de excursão.

O curso terá orientação do Professor Doutor Rui Dias (U.Évora) e Professor Doutor Carlos Coke (UTAD).

Clica aqui para mais informações!

21 outubro 2012

Workshop de Cartografia Geológica - 23, 24 e 25 de Novembro de 2012

O GEOCLUBE da Universidade de Évora está a organizar, em parceria com o NEGFCUL (Nucleo de Estudantes de Geologia da Faculdade de Ciências de Lisboa), um Workshop de Cartografia Geológica que se irá realizar no Convento das Maltezas nos dias 23, 24 e 25 de Novembro de 2012.


Esta actividade será realizada no pólo de Estremoz da Universidade de Évora e terá como coordenadores os Professores Rui Dias e Alexandre Ara, ambos do Departamento de Geologia da Universidade de Évora e investigadores do Centro de Geofísica de Évora, e Noel Moreira, investigador do mesmo centro.

Terá um preço de 25 EUROS (Workshop + Alojamento + Jantar) e os módulos a serem leccionados serão:
  • Modulo I: Cartografia de Orógenos, uma introdução... – Alexandre Araújo;
  • Modulo II: Do Mapa de geologia de Portugal à evolução Paleozoica da Iberia – Rui Dias;
  • Modulo III: Aplicação de SIG’S à Cartografia – Noel Moreira.
Mais informações em:


07 fevereiro 2012

LNEG estuda costa ocidental

   O LNEG prepara-se para avançar com a cartografia geológica em profundidade à escala 200 mil, da costa portuguesa.

   Em 2012, na sequência de protocolo assinado com a Direcção-Geral de Energia e Geologia, o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) prepara-se para avançar com a cartografia geológica em profundidade, à escala de 200 mil, da costa portuguesa. "Essa cartografia e a análise da mesma e das sondagens existentes por parte de um Laboratório de Estado permitirá ao País, e não apenas às empresas petrolíferas, um conhecimento geral mais elevado", explica o geólogo Pedro Terrinha.
   A primeira área a ser cartografada – de um total de cinco cartas – corresponde à zona entre Peniche e Setúbal. Segundo o geólogo, a escolha desta área está relacionada com o facto de já existir uma cartografia em terra bastante desenvolvida e por se tratar de uma região do país "onde se sabe que há hidrocarbonetos". No final do ano, estarão concluídas as primeiras cartas.


   Para fazer o mapeamento geológico de jazigos em profundidade são utilizadas técnicas indirectas, como a sísmica de reflexão, em que um canhão de ar fornece um impulso acústico que viaja pela água e pela terra e, de cada vez que encontra um interface importante entre duas rochas, é reflectido. As ondas acústicas assim reflectidas por horizontes permitem conhecer a estrutura das bacias sedimentares, onde podem ou não estar alojados hidrocarbonetos. A partir destes dados, é possível também prever a temperatura a que a matéria orgânica – caso esta exista nos sedimentos – pode ter estado sujeita. 
    As técnicas directas, as sondagens, ajudam a prever a porosidade e a permeabilidade das rochas, a par da sua composição química e mineralógica. É a matéria orgânica alojada na rocha mãe que, ao ser submetida a temperaturas elevadas, se vai transformar em hidrocarbonetos, que possuem densidade inferior à água. Caso exista permeabilidade, o petróleo poderá então escapar para uma outra rocha, que servirá de reservatório, desde que esta tenha porosidade para funcionar como esponja e albergá-lo nos seus poros. A última condição para a existência de petróleo ou gás natural é haver rochas impermeáveis que não permitam que estes escapem da rocha reservatório.


Primeira perfuração de petróleo em Portugal pode avançar em 2013

In Água&Ambiente - Principal a 5 de janeiro de 2012

___________________________________
Retirado de:
http://www.lneg.pt/divulgacao/noticias-institucionais/179

13 outubro 2011

Mapa Geológico Digital Dinâmico


Quando não há nada para fazer há que inventar, portanto foi o que fiz... Como tal descobri que existe uma organização europeia (OneGeology-Europe) com o objectivo de criar um mapa geológico digital dinâmico para toda a Europa, com o intuito de fomentar a facilidade de visualização, download e partilha de dados geológicos na Europa.

Como esta organização está muito empenhada em que a informação chegue à sociedade em geral, e não apenas aos geólogos ou engenheiros geólogos, elaborou um livro no qual tentam explicar o valor e a importância da geologia, recorrendo a exemplos que descrevem o uso e a aplicação do conhecimento geológico por parte das instituições geológicas europeias.




13 outubro 2010

Nova carta geológica de Portugal 1:1000 000



O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) publicou uma carta geológica que descreve pela primeira vez à mesma escala o substrato geológico do território do continente, das ilhas e de parte da região imersa portuguesa.

A carta, à escala de 1:1 000 000, apresentada na feira Portugal Tecnológico, foi realizada segundo novas tecnologias e, além de apresentar pela primeira vez as ilhas e a parte do território escondido pelo oceano, relaciona a diversidade do substrato geológico do território com as respectivas idades geocronológicas.

Até agora existia uma outra carta geológica, de 1968, agora obsoleta, que apenas continha o continente e que foi realizada ainda antes da divulgação da teoria da Tectónica de Placas e da evolução recente de conceitos científicos ligados à geologia.

«Há quem pense que a geologia é monótona, mas no nosso país é extremamente complexa e há muita diversidade, porque é uma daquelas zonas das periferias dos continentes que têm sido actuadas por diversos ciclos geológicos», explica à Lusa Luísa Duarte, da Unidade de Geologia e Cartografia Geológica do LNEG.

O solo e subsolo do continente têm vestígios geológicos que datam desde o período Pré-câmbrico (entre 4,5 Ma e 60 Ma atrás), o ciclo em que começou o movimento das placas tectónicas e se iniciou a atmosfera e a vida na Terra, um planeta com cerca de 4,6 mil milhões de anos.

Segundo os autores desta carta, a bacia imersa portuguesa é, em parte, continuação do continente, mas em mar aberto «a crusta já é oceânica».

Assim, em comparação com o continente, a Madeira «é uma jovem, com menos de cinco milhões de anos». Esta ilha é um grande vulcão que teve a sua última actividade há cerca de seis mil anos.

«Vamos agora fazer um estudo com a Empresa Eléctrica da Madeira, para ver se há possibilidade de encontrar energia geotérmica ainda quente, que nos permita trazer um fluido para cima e assim produzir electricidade», contou a especialista.

Embora as suas ilhas tenham idades diferentes, os Açores são ainda mais novos e encontram-se em expansão por influência da crista média atlântica, localizada entre as duas ilhas mais ocidentais e as outras, por onde continua a sair magma.

«Ainda há pouco tempo houve actividade no vulcão da Serreta [ilha Terceira] e também o dos Capelinhos [Faial] estenderam a ilha, embora depois tenha colapsado. No entanto, um dia pode acontecer que se venha desta forma a acrescentar terra ao país», lembrou.

Segundo Telmo Bento dos Santos, também do LNEG, a nova carta era esperada há muito pela comunidade científica e, além de ser «uma síntese importante da geologia nacional», vai permitir cooperar internacionalmente com projectos como o da OneGeology Europe, cujo objectivo é fazer uma carta da Europa à escala 1:1 000 000.

Este geólogo salientou que projectos de cartografia como este são importantes, porque «permitem identificar e valorizar economicamente os recursos endógenos, servem de base à prospecção mineira e de recursos energéticos, dão suporte ao ordenamento do território e definem zonas de risco geológico», como regiões sísmicas, vulcânicas, de escorregamento de vertentes ou de queda de arribas «como a que aconteceu no ano passado na praia Maria Luísa»
 ____________________
Adaptado de: TVI24

O engeo.web acrescenta que esta nova carta se pode encomendar online, através do site do LNEG (link disponível em «Sítios de Interesse»), e tem o custo de 14.15€ (mais IVA e portes de envio).