O lítio não se encontra livre na natureza. Tende a ficar enriquecido, concentrado, na fase final da cristalização magmática. É mais abundante nas rochas ígneas graníticas e ainda em sienitos e sienitos nefelínicos.
Está presente em micas, anfíbolas e piroxenas, não entrando na estrutura dos feldspatos por razões termoquímicas, diferindo aí dos restantes metais alcalinos. Mesmo que a composição química de uma solução contenha lítio suficiente para se formarem feldspatos, isso não ocorre, formando-se uma piroxena de lítio, como a espodumena ou um feldspatóide como a petalite.
Não ocupa uma posição estrutural semelhante ao potássio, mas substitui Al3+ e Mg2+ na estrutura dos minerais máficos.
Ao longo do seu ciclo geoquímico, o lítio segue o magnésio através da meteorização e sedimentação.
Os principais minerais de lítio são: espodumena, lepidolite, petalite e turmalina.
Os principais minerais de lítio são: espodumena, lepidolite, petalite e turmalina.
O lítio tem grande aplicação em baterias, materiais de transferência de calor, máquinas de ar-condicionado, sistemas de secagem industrial, lubrificantes de alta temperatura, vidros e cerâmicas especiais.
A futura frota de carros eléctricos poderá depender de um elemento obscuro actualmente apenas extraído em meia dúzia de locais. Ao usar o metal mais leve do mundo com capacidade para armazenar a corrente eléctrica, as baterias de lítio fornecem a energia de que os automóveis necessitam sem os tornar mais pesados e sem exigir paragens frequentes para recarga.
Este metal é extraído como minério suspenso em soluções salobras encontradas sob planícies de sal. Nos últimos, o Chile tem explorado as suas planícies de sal ricas em lítio, tornando-se o maior produtor do mundo.
Ver também no engeo.web: Lítio - exploração em Portugal
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Fontes:
National Geographic Portugal Nº105 (Dezembro 2009)
Wikipédia
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